Olhares Treinados (Fase III)

"A vida não é somente o que queremos e o que não queremos... Eventualmente, a vida é o que precisamos que ela seja"

A Quem Ama...

Nossas diferenças não nos afastarão... Opiniões, ideias, percepções, crenças... Somos apenas aprendizes da vida... Aprendizes do Amor...

Há um Anjo na Escuridão

O que há na escuridão? O que é a Escuridão? Ausência de luz? E o que seria da luz, sem a escuridão?

Agir para Sentir, e não o Contrário

Comece assim: Queira! É como um ‘desejar profundo e intenso’... Queira!

Tudo Acaba Bem: O Começo

Sofrimento só acontece no território da mente - do pensamento e da emoção. A “casinha” do sofrimento é a mente...

O Primeiro Passo

Olá Alma amiga, como vai você? Como você está se sentindo agora? Entusiasmado, de bem com a vida? ...

A Revolução Interior (Início)

Como você se sente? Como acolhe, pelos sentidos, sua realidade objetiva e a resignifica internamente ...

Tudo está bem Agora

Tudo dá certo no final. Se não deu certo ainda, é porque não chegou ao final ...

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Prêmio Top Blogs 2013/204 - Agradecimentos

Cordiais saudações, estimados amigos!

Superamos duas etapas do Prêmio Top Blogs 2013/2014: na primeira, conseguimos a classificação dentre os 100 finalistas, o que nos possibilitou participar do segundo turno de votação para o prêmio. Nesta segunda etapa, conseguimos ficar entre os Top 3. Essa conquista é de todos nós, pois foi a partir de nossa amizade e união, que chegamos a tal resultado. Sou profundamente grato a todos vocês, pelo carinho, pela amizade e pelo apoio oferecido ao Blog 'Zerando Karma'. Essa conquista é nossa, Almas Amigas!

Este Blog foi criado para disponibilizar palavras de motivação, inspiração, estimulos a insights iluminadores, e, principalmente como um aporte à sabedoria de cada amigo do Blog, que favoreça a qualidade de vida, a espiritualidade prática, a realização pessoal e a paz, e a revolução consciencial.

Continuarei sendo um aprendiz e servidor para cada um de vocês, estimados amigos. O Blog Zerando Karma trará, em breve, novos e deliciosos textos. Caminhemos unidos.

Muito obrigado pelo seu carinho e amizade.

Afetuoso abraço, de seu amigo, sempre, Lucius Augustus, IN.

sábado, 27 de julho de 2013

A Revelação

Com o tempo aprendi que precisava me adequar aos padrões estéticos que eram admitidos de modo a configurar o belo; queria ser apreciado... Desejava produzir atração.

Aprendi que meu comportamento precisava ser semelhante ao comportamento dos meus pares; desejava, a todo o momento, fazer parte do meio e ser aceito... Sentir-me aceito era tão importante para mim.

Procurei me adaptar, reproduzindo os trejeitos dos meus convivas, a linguagem, as gírias, os gostos... E nem sempre gostava do que os outros gostavam... Mas desejava tanto que me reconhecessem como igual... que importava meus gostos, se eram incompatíveis com os gostos que reconhecia no meu grupo?

Estar sempre na moda, curtir as mesmas alegrias, chorar as mesmas tristezas, sentir a mesma indignação me dava alguma segurança, pois eu não era um estranho dentre os meus.

Reconheci que era importante ter amigos e fiz tudo que podia para me adaptar a eles, até mesmo ignorar meus próprios pensamentos, para acolher as opiniões alheias ás minhas... e fui refletindo menos, me submetendo mais ao modo de pensar corrente...

Aprendi que precisava cumprir meu papel social, cumprir meus deveres religiosos, construir uma carreira, patrimônio, família... Acolhi sem resistência que este era o sentido da vida, meu Script.

Imitei, até nem perceber mais que não escolhia livremente, os objetos que continham a promessa da felicidade... assim escolhi as minhas roupas, meus objetos tecnológicos, meu carro, minha casa... e trabalhei, estudei, fiz tudo o que parecia satisfazer o protocolo do modo de vida que havia sido traçado para mim... insatisfeito, mas não lutei, pois sempre havia mais alguma coisa para eu conquistar que prometia que eu seria feliz...

Aprendi a opinar, a discutir os mais diversos temas, até a me indignar frente às indignações comuns... e me senti como alguém que tinha seu modo de pensar exercido livremente...

Mas havia algo errado... Não me sentia livre... Não sentia a satisfação de uma estranha inquietação que gritava dentro de mim... ‘O sentido da minha vida’...

O sentido da minha vida!

Foi como uma explosão em minha mente! Percebi que seguia um roteiro que antecedia meu nascimento... o modo de viver e o modo de me adaptar ao meio já estavam presentes quando nasci... eu apenas segui este roteiro... não ouvi minha essência...

Mas não era tarde demais! Refleti... e observei... e compreendi: eu estava olhando tanto para fora de mim, tentando tanto me adaptar ao “modus vivendi” dos meus convivas, que fui me afastando de minhas próprias vocações, da minha essência!

Tentando satisfazer os ditatoriais preceitos do que é entendido como belo, não reconheci em mim minha verdadeira beleza. Eu a reconheço agora! Sou belo! Aceito minha forma, meu corpo... Aceito tudo em mim. E me sinto em paz do jeito que sou. Posso me dedicar à minha saúde, não mais para cumprir com a ditadura da beleza, mas para viver bem, com disposição e vitalidade.

Tentando ser aceito e me sentir parte de algo, ignorei que era já um Ser Integral, pleno, independente da aceitação alheia. Hoje me aceito integralmente, e sinto a deliciosa liberdade de poder conviver com quem quer que seja, pois não me importa mais a imagem e sim quem eu verdadeiramente sou. Consigo me adaptar respeitosamente a qualquer meio, pois conviver é fantástico... Contudo, minha busca deixou de ser a aceitação do outro, e já totalmente “de bem” comigo, busco o aprendizado e as fantásticas oportunidades que os relacionamentos oferecem.

Adaptação ao meio não implica mais em renúncia às minhas aspirações, talentos e jeito de ser. Minha adaptação segue como um ato respeitoso ao meio no qual escolho livremente viver. Isso é fantástico!

Minhas escolhas estão cada vez mais incondicionadas, pois não objetivam seguir o que é tido como “normal”, e longe de ser ‘normal’ ou ‘não normal’, vivo em paz escolhendo como individualidade distinta que sou. Original, repleto de contentamento.

Sinto-me seguro, estável, feliz, pois não busco mais a satisfação das promessas contidas nas projeções futuras, nem nos bens materiais e tampouco nos títulos ou no status.

Minha satisfação é a realização presente, e a construção do meu futuro é o caminho que produz a realização e a alegria que mereço. ‘Ser’ substituiu a importância do ‘Ter’, e se escolho algo transitório, um bem material, é por exercício livre de minha vontade e não por desejar encontrar o prazer prometido pela conquista do que fora desejado. A caminhada é realizadora. A conquista é consequência... Natural assim.

Minhas relações afetivas, meu trabalho, meus estudos, meu lazer... não são papéis que devo cumprir e satisfazer; são expressões de minha liberdade de me relacionar com os meios que se apresentam vida afora, nos quais posso viver plenamente minha afetividade, meus talentos, minha vocação ao aperfeiçoamento pessoal e minha fantástica experiência de experimentar nutritivamente a vida que me foi oferecida como “Caminhada no Jardim do Pai Maior”.

Sim, amigos... O sentido da minha vida... Acordei! Percebi que a minha vida tem uma ‘Razão de Ser’, e a ela me dedico... Meu Propósito... Meu amado Propósito, que com unidade de intenções informa que sou uma individualidade Distinta, única no Todo, que por um Ato de Infinito Amor e Saber de Deus, me fez ‘Ser Existente’. Com unidade de intenções dirijo-me a ações conscientes, escolhas conscientes, desenvolvimento da liberdade de perceber minha própria existência...

Roteiros preestabelecidos para minha vida? Não mais! Sou, por constatação vívida, cristalina, Idealizador e executor do Meu Próprio Destino! Sou Senhor da minha própria Vontade. E quer saber mais? Não sou especial... Sou mais que isso: Sou ÚNICO!

EU SOU VOCÊ... Em breve!


Um abraço afetuoso, Lucius Augustus, In.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Não viva de aparências, pois elas mudam


Não causa nenhum estranhamento considerar que a Alma Amiga goste de ser apreciada, estimada, reconhecida, admirada até. Nas relações cotidianas, ocorre uma espécie de validação de importância da pessoa, de acordo com a impressão que esta tem do como o outro a percebe, e que resposta – na comunicação corporal, nas palavras, p. ex. – o outro oferece durante uma interação.  É nutritivo esse modo de se reconhecer, a partir do outro? Vejamos...

Ser amado, admirado, respeitado, é gostoso, agradável? Sim, é muito bom sentir-se apreciado. Maaas... há algo mais gostoso do que ser amado, apreciado, querido: amar, apreciar, reconhecer, admirar.  

Tem mais? Com toda certeza! Ainda melhor é se amar, reconhecer-se estimável, se admirar, sentir-se em paz com sua própria existência.

E neste último aspecto da percepção de quem somos , encontra-se o segredo do carisma: independer da impressão que temos de como o outro nos vê para que  nos sintamos importantes, merecedores de afeto e estima.

Considere o seguinte: se você não se sentir totalmente bem com quem você é agora, acabará assumindo papéis, aparências para provocar atração, estima. E eu pergunto: quem é você? A aparência, o papel, a personagem ou você mesmo, integralmente?

É preciso dar muita atenção a este aspecto, pois as aparências mudam, assim como os papéis e suas representações. Não viva de aparências... elas mudam. É o momento da escolha:


  • Você escolher ser quem você é e apreciar suas características, se estimar, aprender a se amar;
  • Você, em lado diametralmente oposto à escolha anterior, optar por ser quem você acha que agradará os que te rodeiam, torcendo para que te amem, respeitem e estimem.
Se você optou pela segunda, leve em conta o risco de comprometer sua espontaneidade, de ocultar sua essência, e, o pior: de ser apreciado não por quem verdadeiramente você é, mas sim por quem você constrói a fim de colher afetos. Sua autoestima permanecerá frágil, e você – por condicionar sua autopercepção à percepção que você acha que os outros têm de você – será um “escravo” do gosto alheio.

Se você optou pela primeira escolha, é momento de você olhar para si próprio com carinho, aprendendo e reaprendendo a identificar suas qualidades, características, gostos, predileções, seu jeito de ser único e especial. Este é o reaprendizado sobre espontaneidade e autoestima.

O outro é importante, sem dúvida! Mas o que o outro pensa não pode ser fonte de alimento básico para que você perceba o quanto você é merecedor de afeto. Antes de apreciar o que o outro comunica direta ou indiretamente, treine apreciar-se.

Além disso, se estimar verdadeiramente como quem você é não implica em se acomodar sob suas características e se fechar para a mudança e a auto superação.  O que muda é a motivação para que você se aperfeiçoe: você precisa partir do “eu já gosto muito de mim, e por isso mesmo quero aprender a me relacionar melhor, me comunicar melhor, aprimorar minhas qualidades, lapidar meus “defeitos”, afinal, valho tanto à pena que quero investir em meu progresso como ser único que sou!”

Lembre-se que quem não anda à busca de aplausos, não teme vaias. Lembre-se que tudo começa em como você se vê e como se sente a seu próprio respeito: ame-se. A seguir, aprecie, estime, reconheça qualidades no outro, incondicionalmente.

Quanto mais você gostar de você com independência, mais você se sentirá livre e seguro para se relacionar com o outro. E esta liberdade proporcionada pelo amor próprio incondicionado, resultará em deliciosa leveza e segurança. Amar-se a si mesmo te qualifica para amar o outro verdadeiramente. 

E convenhamos: é muito melhor ser apreciado por quem a gente é do que por quem a gente quer que o outro pense que somos, não acha?

Liberte-se desses condicionamentos: vamos zelar por sua autoestima e por sua autoimagem. Relações verdadeiramente nutritivas resultam de espontânea e livre vocação para conviver.

Eu já gosto muito de você! E você, já gosta muito de você?

Segurança, tranquilidade, relações nutritivas e livres? Autoestima!


Um afetuoso abraço, do seu amigo Lucius Augustus, In.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tudo está bem Agora


Dia desses, ao conversar com um amigo, consideramos uma expressão que é bem conhecida: "Tudo dá certo no final. Se não deu certo ainda, é porque não chegou ao final". Considerei a utilidade de conversar com você, querida Alma amiga, sobre o que é "dar certo" e sobre o que é "final".

Quando partimos de uma definição bem pensada sobre nossas metas, projetamos nossos anseios e desejos do momento, em busca da realização de um estado que - no futuro- serve de promessa de  satisfação do desejo de prazer ou mesmo da satisfação da redução de nossos sofrimentos. Uma meta encerra um condicionamento, uma expectativa.

A meta está condicionada à nossa zona de conforto, que informa o que pode ser conveniente para nós e a expectativa é aquela expressão do desejo que contem em si a promessa de nossa satisfação futura.

Quanto ao 'final', assim como toda causa tem seu efeito e todo efeito se torna causa novamente, todo final torna-se um novo começo, se encararmos um dado momento como final.

Então, o fim só existe enquanto ‘fim’ de uma impressão que temos da nossa realidade (que envolve relações, experiências, representações do que capturamos com nossos sentidos físicos ou mesmo além dos físicos), já que este 'fim' marca um começo ou  recomeço.

Projetamos o que é "dar certo" algo, sem considerar que este ‘certo’ representa um desejo de satisfação de  nossas conveniências, e, por isso mesmo, caso não cheguemos a um resultado que se assemelhe com nossa  projeção de resultados, tendemos a rejeitar os fatos como se apresentam ( nem sempre o conveniente é conveniente de fato).

Mas... "deu errado", muitas vezes, com o fluir de nossas vidas, revela-se terreno fértil para um "dar certo" que nem havíamos cogitado.

Você já viveu algo assim? Um momento entendido como desastroso, ruim, rejeitável, mas que com o fluir das águas da vida, revelou-se o início de algo muito bom? E o contrário: você já experienciou alguma realidade, entendida como boa, mas que com o tempo revelou-se infrutífera ou até contraproducente?

Essa breve reflexão tem um propósito: estimular você, Alma amiga, a considerar que o momento que você está vivendo - caso você o considere ruim - pode, ao "final" ser o contexto de grandes oportunidades. Nesse caso, independendo de ser bom ou ruim o momento - de contentamento ou de insatisfação - experimente pensar que tudo já deu certo.

A realidade não é o que parece ser, e sim o que a gente acha que é. Os sentidos informam, a mente cuida de dar significados. Isso não é um convite para ficar de braços cruzados, pois tudo já deu certo, tampouco uma sugestão de autoengano. É um convite para que você reaprenda a significar sua realidade e experimente alguma tranquilidade, algum contentamento.

Podemos constatar facilmente, que na vida fenomênica - no mundo aparente - alternam-se períodos de calmaria e de tormenta. Na tormenta tendemos a nos entregar ou a nos esforçarmos para nos mantermos em pé. Na calmaria costumamos relaxar e curtir os momentos.

Mas essas calmarias e essas tormentas não são, obrigatoriamente, estados interiores. São fatos e acontecimentos do mundo aparente. Em nossos mundos internos, sempre, sempre, sempre pode ser uma planície gostosa, florida, primaveril (isso requer treinamento, mas vale muito à pena, pois você e como você experiencia sua existência em relação com o fenômeno valem muito à pena).

Portando, levante a cabeça - quer esteja em uma aparente calmaria ou tormenta - e preste atenção em você!

Sinta, respirando fundo, a vida fluindo e você fluindo na vida. Se calmaria, utilize o momento para plantar, para aprender, progredir; se tormenta, valha-se do momento para redescobrir suas forças, para perceber seu potencial e sinta-se potente, capaz, hábil para seguir adiante, experienciando um crescente “sentir-se em tranquilidade” em seus mundos internos, aprenda, are a terra para plantar.

Perceba-se no agora, e redescubra sua tranquilidade de modo incondicionado, pois ela está disponível para você tanto na calmaria quanto na tormenta. E jamais, jamais se entregue, se abandone. Jamais!

Tudo dá certo, principalmente quando o ‘certo’ é nossa serenidade, nossa realização existencial, nosso reconhecimento de nosso potencial. Liberte-se das condições: assim você experimentará uma vida plena.

Disposição, ânimo, força!
Um abraço, do seu amigo Lucius Augustus, In.

terça-feira, 25 de junho de 2013

A Revolução Interior (Início)

Olá queridos amigos, como estão se sentindo hoje? Nós já conversamos em posts anteriores, sobre os acontecimentos com os quais nos relacionamos em nosso diário viver: alguns parecem rígidos, estabelecidos, sobre os quais nada podemos fazer (chamamos de fatos que independem de nossa vontade); outros que parecem passíveis de alguma intervenção nossa, ou seja, que não são “rígidos” (chamamos de fatos que dependem de nossa vontade). 

Falamos, também, que em ambos os acontecimentos algo sempre depende de nós: o posicionamento que assumimos diante deles (que atitudes escolhemos, o que pensamos a respeito deles, o que sentimos- tudo isso é passível de modificação).

Dito isso, nossa atenção se volta para os eventos nos quais estamos inseridos em nossas vidas – os acontecimentos, os fatos. E pensamos a respeito do que podemos fazer para controlá-los, modificá-los, dirigi-los no sentido de nossas conveniências e nosso bem estar.

Mas hoje quero te convidar para voltar sua atenção para outro aspecto da sua realidade, que não é o fato ou acontecimento em si, e sim o sujeito que se relaciona com o fato: você.

Como você se sente? Como acolhe, pelos sentidos, sua realidade objetiva e a resignifica internamente (do que decorrem pensamentos e sentimentos) e de que modo responde a esses estímulos externos (comportamento, atitudes, posicionamentos)?.

Eu quero te convidar, Alma amiga, a ser um co-criador da sua própria realidade. Para isso, assumamos que os fatos são apenas fatos, e nós os conhecemos por meio dos sentidos. Uma vez que essa interiorização da realidade objetiva ocorreu, internamente, no mundo psíquico e espiritual é que surgem as subjetivações, resignificações, representações, e elas é que geram comportamentos ou relações suas com os fatos.

Nessas relações podemos flagrar hábitos, respostas que se repetem, e estas podem ser produtivas, improdutivas e contraproducentes. Pense como você se sente ao se relacionar com os fatos objetivos que estão compondo seu contexto nesse exato momento. Você reage de modo a se sentir bem, produtivo, em progressiva evolução? Excelente! É esse o objetivo.

Para isso, precisamos considerar nosso poder de escolher... sobre nossos filtros de realidade, nossos gabaritos, nossas reações, respostas... enfim, nossos hábitos.

Se você reconhecer que, por exemplo, intolerância, impaciência, irritabilidade, desânimo, medo, ansiedade são resultados de suas relações com os fatos objetivos de sua vida, que tal promover uma ‘Revolução Interior’, de modo a desenvolver novos filtros de realidade objetiva, para promover novas respostas, novos comportamentos, novos sentimentos, novos pensamentos?

Nesse sentido, leve em conta que você tem o poder de substituir condicionamentos, hábitos. Você tem o poder de ser o co-criador de sua realidade. Para isso você pode escolher conservar um padrão mental, transformá-lo – se perceber-se apto a esta realização imediata – ou definir a transformação (quando você reconhece que precisa treinar o novo hábito, ou reação, para que ele tome o lugar do velho e contraproducente hábito).

Que tal, Alma amiga? Ser idealizador e executor do seu próprio destino? Reflita sobre esses apontamentos que apresentei. Essa reflexão favorecerá o aproveitamento do que postarei depois: mais detalhes sobre a ‘Revolução Interior’.

Você tem um poder transformador muito maior do que o que já conhece! Quando em uso, esse poder informa do quanto você é capaz. Vamos adiante?

Excelentes reflexões. E Um ótimo dia para você.
 Um abraço, do seu amigo, Lucius Augustus, In.

domingo, 23 de junho de 2013

O Primeiro Passo

Olá Alma amiga, como vai você? Como você está se sentindo agora? Entusiasmado, de bem com a vida? Excelente, então conserva! Aflito, inquieto, ansioso, entristecido? Tudo bem, você não tem nenhuma obrigação de sentir o que quer que seja. Mas, dói, não dói? Então... Transforma!

Você se sente tranquilo, com disposição, bem estar... é gostoso, gratificante, concorda?  Conservar é uma excelente escolha, e pode ser favorecida do seguinte modo: perceba-se nesse exato momento, e identifique detalhes, pequeninos elementos que compõem sua realidade nesse instante. O sentimento de reconhecimento- favorável à gratidão – tende a prolongar o ‘sentir-se bem’. Faça isso e note como é agradável exercitar o reconhecimento.

E você, querida Alma amiga, que está se sentido intranquilo, aflito? Transforma! Sua mente está disparando tantos pensamentos, e você sente toda sorte de inquietações, que parece até ter um trem desgovernado dentro de si, não é? Conservar não é um bom negócio, afinal, angústia, não é desejável. Então vamos juntos, nesse exato momento, promover uma transformação. Topa?

Vamos lá: os motivos pelos quais você desanimado nesse momento são questionáveis, inquestionáveis? Não importa nesse agora, simplesmente porque é um conjunto de fatores que compõem sua jornada rumo ao bem estar duradouro. Mas toda jornada começa com um primeiro passo, e é exatamente isso que precisamos fazer. Refletir, escolher, planejar, agir no sentido de uma mudança mais abrangente, vem depois. Precisamos começar por te abastecer de tranquilidade.

Pare por um momento: sinta-se presente; perceba sua existência e sua própria companhia. Respire lenta e profundamente por alguns instantes, e assuma que nada importa agora, exceto você se sentir bem com você nesse presente momento. Tratamos aqui de um tempo que você se dá de presente: um intervalo de tempo no qual nenhum anseio ou preocupação existe. O que há é somente sua existência livre, e seu direito de se sentir bem.

De início o aparente trem desgovernado dentro de você pode parecer que vai descarrilar, e sua mente tenderá à tentativa de controle. Ignore. Apenas sinta-se vivo, existente, livre, presente e respire agradavelmente... afirme “está tudo bem agora”... “esse momento é meu presente para mim, e nele não tenho nenhuma obrigação, nenhum anseio, nada... experimento a liberdade de sentir que está tudo bem. É que tenho agora: VIDA”.

Perceba que é o primeiro passo, e você não precisa, por enquanto, pensar no passo seguinte. Você precisa tão somente se sentir bem com você. Sentindo-se bem, sua criatividade será estimulada e sua disposição se dirigirá para reflexões favoráveis à sua jornada. Mas não pense nisso agora, repito, pense apenas “agora eu estou bem, aqui, comigo, respirando tranquilamente”.

Sabe de uma coisa, querida Alma amiga: às vezes temos a impressão de que nossa vida está um caos, e que precisamos de soluções. O que não nos damos conta, eventualmente, é que a primeira e mais significativa solução é o restabelecimento do bem estar e da tranquilidade; a primeira solução é  produzir o sentimento de leveza.

Encare como uma parada estratégica em um posto de combustíveis, para abastecer e qualificar seu veículo para seguir viagem, ok?

Esse é o maravilhoso presente que você se dará agora. Aceita esse convite? Ótimo!

Um excelente dia para todos vocês.

Afetuoso abraço, Lucius Agustus, IN., seu amigo sempre.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Quando ‘Você’ voltou ao Lar (“Ansiedade, não te escuto mais”)

Um sentimento de tensão e “aperto” afligiam Você naquele momento...  o movimento afobado ocorria , antes de qualquer outro, na mente: os pensamentos agitados por um sentimento de emergência, de gravidade – ainda que imediatamente injustificável – sabotavam qualquer tentativa de pacificação da emoção. Preocupação, temor, ansiedade...

Por que você se sentia desse jeito? Objetivamente você saberia dizer? Com a mente tão agitada, explicações não faltariam; motivos para sustentar razoável explicação para o sofrimento não faltariam. Ainda assim, sofrimento... e sofrimento evitável. No fundo, bem lá no fundo, Você sabia disso...

Ainda bem! Pois ao reconhecer que o sofrimento era evitável, sua ação começou a fluir no sentido da sua pacificação. Foi desse modo que Você começou a sua fantástica jornada ao resgate de seu Prazer de Viver.

Uma verificação objetiva revelou um ‘estado externo de coisas’ e um ‘estado interno de coisas’...  Você percebeu que no seu mundo externo, o momento não encerrava ameaça real de ofensa e de dano. O sentimento associado a possibilidades de “agressão” bastava para alimentar a ansiedade.  

Assim, Você percebeu, também, que internamente, exatamente no território da mente, os movimentos desordenados ocorriam, causando estado de alerta, opressão, angústia... Pensamentos –  estados mentais – apressados, temerosos, vigilantes, controladores...  “Eis a fonte abundante dos nutrientes da ansiedade”, Você constatou, “os pensamentos carregados de significados distorcidos”.

Você notou que externamente tudo fluía bem, até. Internamente havia um conjunto de pensamentos apressados, a emoção fragilizada e aparentemente desprotegida, e o corpo revelando, pelo tensionamento, dores musculares, respiração curta, aperto no peito.

Algo precisava ser feito! Sofrimento é bem distinto do que essencialmente Você quer – a Felicidade – e bem sabemos que contentamento e paz não coexistem com sentimento de fragilidade e urgência (felicidade apressada, aflita, não é Felicidade).

Você começou fechando os olhinhos... respirou profundamente... lentamente... e percebeu o quanto a respiração calma e profunda causava alívio. Em seguida Você refletiu, sem pressa. Você fez nova verificação do mundo externo, para reconhecer quais os verdadeiros riscos de ofensa e de dano, e considerou o que poderia ser feito acerca das possibilidades... Você separou o que cabia a Você fazer, e fez, do que não competia a você e delegou (a quem competia: pessoa, ou até mesmo à Deus, Vida, Fluxo)... E confiou.

Objetivamente, Você percebeu que não era tão grande assim a urgência... na verdade nem havia urgência... e pôde relaxar... viver o seu momento, livre da tentativa de controlar o que independia de Você.

Você sentiu , por um momento, que tudo estava bem... e conservou esse sentimento... pensando sem pressa, respirando calma e profundamente...e assim, Você reaprendeu a desfazer seus nós emocionais... e a relaxar... e retornou ao seu Estado Essencial – seu Lar –, que é a suavidade, a Paz e o contentamento, a Graça.

Que bom! Eu tinha essa mesma certeza que tenho agora, Alma Amiga: que sua escolha de ‘Sentir Alívio’ faria toda a diferença!

Um abraço, do amigo, Lucius Augustus, IN. 

terça-feira, 5 de março de 2013

Momentos são mais que “só momentos”

Olá minha amiga querida, como vai você? E você, nobre amigo, como vai? Como se sente? Com disposição para a vida? Está sentindo vontade de apreciar este momento com tudo o que ele oferece? A ‘Grande Oportunidade’ é encontrada quando aprendemos a garimpar nossos momentos, em busca das preciosidades que eles contêm.

Há momentos fartos de pedras preciosas: deliciamo-nos com estes... Às vezes é tamanha nossa satisfação, que nem nos damos conta do quão gratificante é viver a nossa vida... o quão gratificante é vestir nossa pele e corpo... é fantástico! De tão realizador o momento, não atentamos às preciosidades, apenas curtimos. E é ótimo curtir, mas ainda melhor é curtir com atenção àquilo que é curtido... aquece o peito e treina nosso olhar.

Há momentos que se apresentam como se neles nada houvesse além de pedras sem valor, pontiagudas e ásperas... Momentos que preferimos evitar – embora boa parte seja inevitável (mas rejeitamos a inevitabilidade... ou preferimos desconsiderá-la, no mais das vezes). Nesses momentos, tencionamos... ansiamos... tememos... e os rejeitamos. Assim, reconhecer nessas ocasiões que JÁ fluímos, essencialmente, em harmonia com o Fluxo-Vida, é bastante difícil. Além disso, às vezes é tamanha nossa insatisfação, que nem nos damos conta do quão gratificante é viver a nossa vida.

Satisfeitos ou insatisfeitos, sejamos gratos: o ‘reconhecimento com amor’ é a atenção voltada aos detalhes que constituem nossos momentos, nosso agora. A gratidão oferece beleza à harmonia que já existe entre nós e a vida (o fluxo), e graças a ela, nos tornamos hábeis para perceber tal harmonia Desse modo, independendo de como é o momento, reconhecemos sempre a existência de preciosidades, e por isso mesmo, nos sentimos em paz.

Gratidão gera mais reconhecimento, pois nutre nossas lentes mais refinadas, e reconhecimento resulta em gratidão. Então, gratidão só gera mais gratidão, e assim inundamo-nos de amor, por nós, pelo outro, pela vida...

Esse é o mundo dos detalhes, alma amiga! E nossa disposição de reconhecer as preciosidades nos faz sóbrios para vivermos de um modo mais gostoso e com entusiasmo.

Força, coragem, fé!

Um abraço,

Seu amigo, Lucius Augustus IN.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A Vida e as Leis (fase 2)


Uma das ilusões a respeito da felicidade está na projeção de sua realização em qualquer evento futuro que contenha em si (ao menos de modo aparente) esta estimulante promessa.

Explico: o sujeito que acha que será feliz quando conseguir comprar um carro novo; a garota que aposta que será feliz quando casar com sua “alma gêmea”; o rapaz que aposta todas as suas fichas que sua felicidade encontra-se na conquista daquele ambicionado emprego...

Acredito que é possível que prazer, contentamento, satisfação, estejam disponíveis quando tais eventos se efetivarem, contudo, não acredito que dure: o carro torna-se “lugar comum”, banal; o “príncipe encantado” vira sapo; aquele emprego dos sonhos vira a rotina dos pesadelos.

Olhos voltam-se  para outras direções... por força do desejo. Olhos voltam-se a outro modelo de carro, a outra pessoa- que parece ser mais interessante e atraente-, a outra atividade pessoal ou profissional.

Há instabilidade – atente não para o mundo exterior e sim para os mundos internos pois é onde ela se inicia– que estimula no sujeito à projeção da felicidade noutro objeto, pessoa, atividade, enfim. Fato: O que possui, com quem se relaciona e o que vive não bastam. O vivido torna-se algo incompleto, insuficiente.

O que fazer? Qual a Lei para Harmonização com o Fluxo? Simples, queridos amigos: GRATIDÃO.

Sentir-se grato por tudo aquilo que possui, pelo que vive, por si mesmo, pelas pessoas maravilhosas (aprendizes como eu e como você) que participam da sua história, pela vida como um todo; gratidão... Reconhecimento... Contentamento resultante do reconhecimento (é natural).

Amigos acreditem: partir em direção de uma promessa de felicidade, sem que o ‘Agora’ seja vivido com gratidão, contentamento, não funciona bem .

Treine a Gratidão, aprecie seu momento presente... E parta satisfeito em direção ao futuro que você merece: o futuro de alguém que aprecia o presente SEMPRE é fantástico.

Abraço do amigo, Lucius

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Vida e as Leis (fase 1)

Somos como folhas na superfície de um rio: o rio flui e com ele fluímos. A harmonia sentida é resultante de algumas ações simples, e ao longo do tempo escrevemos sobre elas... Continuaremos tratando de algo tão importante, pois envolve a “Felicidade” tal qual “É” à sua disposição, livre de ilusões e fantasias...

(você sabia que seu estado original mais íntimo é de paz e contentamento? Você não constrói paz; constrói, sim, a percepção livre e incondicionada da sua paz... elimina as barreiras que estão ocultando seu estado essencial)

Uma das ações muito úteis para restabelecimento de seu estado natural de ‘Paz interior’ é a rápida parada estratégica para respirar fundo, ordenar o pensamento e as emoções, e rever – de moto nutritivo- o acontecimento em que se encontra.

De um modo bem abrangente: se você empregar força contra o fluxo da vida, se resistir à vida, quem você acha que “vencerá” esse embate? Não adianta lutar contra a Vida, o Fluxo: toda força que você empregar contra a vida, estará empregando contra você.

Se você não gosta do acontecimento que está vivendo, considere que nesse momento o mais importante não é o que está ocorrendo e sim o que você PENSA sobre o que está acontecendo. Escolher um modo diferente de perceber um fato pode mudar muito a sua relação com esse fato.

Saiba que um acontecimento desconfortável é mais do que só um acontecimento: é uma oportunidade de você reaprender a compreender a sua própria realidade e a reencontrar seu estado mais íntimo de Paz (‘felicidade livre’ é o contentamento vivido no ‘Agora’ somado à Paz incondicional; é experiência autêntica de bem-aventurança- é a harmonia com o fluxo).

Um contratempo nem sempre é um contratempo, e sim, um fato à espera de sua reedição por meio do seu modo de pensar, favorável à construção de sua percepção de Paz. Lembre-se: o que você sente pode mudar, se o que você pensa mudar... sacou?

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Um abraço, do amigo, Lucius Augustus, IN.